Pintura

«O objectivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas,mas o seu significado interior.»

ARISTÓTELES







sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vida no Val


Do vale à montanha,
Da montanha ao monte, cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por casas, por prados,
Por Quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Garça Cinzenta


Garça-real ou Cinzenta. Ocorre em Portugal ao longo de todo o ano, mas é mais
numerosa fora da época de nidificação. Surge associada a todo o
tipo de zonas húmidas, sendo particularmente abundante nos
grandes estuários e lagoas costeiras. Durante a época de
nidificação é relativamente escassa e tem uma distribuição mais
restrita. Existem algumas colónias no Alentejo, especialmente nos
distritos de Évora e Portalegre, mas são conhecidos casos de
nidificação isolada noutros pontos do território. Algumas
garças-reais não nidificantes podem ser vistas nas zonas de
invernada ao longo da Primavera

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cores


A cor é o principal instrumento utilizado na busca de equilíbrio e harmonia em um ambiente. Cada cor é relacionada a um dos cinco elementos (Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal) proporcionando sentimentos e emoções diferentes.
É importante compreender as características de cada cor para aplicá-la corretamente. Além disso, as cores podem ter tanto, significados positivos quanto negativos, dependendo de sua intensidade, local e forma de aplicação no ambiente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Alfusqueiro


O Rio Alfusqueiro é um Rio português, afluente do Rio Águeda que nasce na serra do Caramulo no concelho de Vouzela perto de Carvalhal de Vermilhas; passa por Cambra, Campia, Destriz e Préstimo indo desaguar no Rio Águeda em Bolfiar depois de atravessar os municípios de Vouzela, Oliveira de Frades, Sever do Vouga e Águeda.
Seus afluentes são Rio Alcofra e Couto.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Familia Real


Anas platyrhynchos, mais conhecido como Pato-Real, é uma das espécies de patos mais abundantes e mais conhecida do planeta. Devido a este facto, podemos encontrar esta espécie facilmente em qualquer lugar do Mundo. Grande parte da população de Patos-Reais, encontra-se no Hemisfério Norte, Oceânia, Ásia América do sul e África. Acredita-se que o ancestral desta espécie tenha sido o pato doméstico, este fundamento é baseado nas características desta espécie.
O Pato-Real mede entre 56 a 65cm de comprimento, e pesa entre 0.9 a 1.2kg. Não é difícil realizar distinção de sexos, isto porque cada sexo possui características distintas, e durante o período de acasalamento essas características são acentuadas. Os machos têm uma cabeça verde, um anel branco no pescoço, o dorso é acinzentado e o peito de um tom de castanho-escuro, estas cores tornam-se mais fortes a quando o período de acasalamento, para chamar a atenção de um parceiro. As fêmeas têm um corpo de tom castanho claro e geralmente são mais pequenas que os machos. No entanto em eclipse (isto é fora do período de acasalamento) os machos assemelham-se bastante com as fêmeas mas ainda é possível realizar a distinção devido ao bico amarelo.
Outra forma de proceder à distinção dos sexos é através da “voz”. O macho possui uma vocalização mais nasal e a fêmea emite o típico som dos patos “quak-quak-quak” ou “quá-quá-quá”
O habitat dos Patos-Reais são normalmente habitats aquáticos como, lagoas, barragens, valas, rios, arrozais, parques urbanos entre outros. A dieta destes patos consiste essencialmente em alimentar-se de vegetações, plantas aquáticas, e pequenos invertebrados. Também já houve relatos de que se alimentam de pequenos anfíbios como os sapos. Apesar de terem uma dieta bastante definida, nada os impede de se alimentarem dos alimentos que os seres humanos lhes fornecem, como por exemplo pão.
Em Portugal, o Pato-Real é uma ave não migratória, isto deve-se essencialmente ao clima e às condições que se mantêm estáveis ao longo do ano, não havendo assim necessidade de migrar para outras regiões à procura de melhores condições. O período de acasalamento desta espécie ocorre entre Março e Junho. O macho abandona a fêmea assim que a fêmea comece a produzir ovos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Movimentos


Garça-branca-pequena: Distingue-se principalmente pela brancura da sua plumagem. É uma garça de tamanho médio com um longo pescoço em forma de S, que está encolhido quando voa. A plumagem é totalmente branca e por vezes podem ser notadas algumas plumas compridas na parte posterior da cabeça. O bico e as patas são pretos, mas os dedos são amarelos. Quando em alimentação, é geralmente uma ave solitária, embora ocasionalmente forme bandos esparsos. No entanto, reúne-se em grandes bandos nos dormitórios e nas colónias. Distingue-se da garça-boieira pelo pescoço mais comprido e pelo bico preto e não amarelo.
A garça-branca-pequena é sobretudo residente a litoral e pode ser vista em
Portugal durante todo o ano encontra-se com facilidade na ria de Aveiro.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Luz na Cruz


São raras as acções, que sejam ilustres por si mesmas; dificilmente haverá algumas, que não se deixem conhecer que vêm do homem. As de mais das causas admiram-se, porque se não conhecem; e juntamente porque nelas há um rico véu, que as cobre: vemos um exterior brilhante, que muitas vezes serve de esconder um abismo horrendo; a mesma luz arma-se de raios, para que não possa examinar-se de onde lhe vêm os resplendores; a formosura em tudo nos atrai; a nossa admiração não pode passar além; donde a encontra, aí fica suspensa, e cega.
Isto sucede nas acções dos homens; as mais sublimes, parece que nos cegam, e suspendem; e talvez seriam detestáveis, se lhes não ignorássemos as causas. Tudo o que tem ar de grande prende a nossa imaginação de sorte, que não fica livre para discorrer na coisa, senão no estado de grandeza em que a vê, e não para indagar de onde veio, nem como veio.