Pintura

«O objectivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas,mas o seu significado interior.»

ARISTÓTELES







sábado, 26 de novembro de 2011

Pardal Comum


Uma das mais abundantes espécies da nossa avifauna, e, provavelmente, a mais conspícua, desde há muito que o pardal-comum se estabeleceu em ambientes urbanos, sendo bastante fácil de detectar.O facto de coexistir com o homem no mesmo ambiente faz com que as suas características sejam facilmente apreciadas. Os machos e as fêmeas apresentam plumagens diferentes, sendo o primeiro caracterizado pelo babete preto, a testa e a coroa cinzentas, os loros escuros e o dorso acastanhado com
marcas escuras. As fêmeas não possuem babete nem os loros escuros, apresentando a plumagem acastanhada e uma lista creme desde o olho à nuca. O bico é grosso, como é próprio das aves granívoras o pardal-comum é bastante abundante ao longo do território, sendo geralmente ubíquo em zonas humanizadas, tanto em grandes cidades como em aldeias ou lugarejos habitados. Ocorre durante todo o ano, podendo formar bandos de grandes dimensões, especialmente em zonas agricultadas ou em dormitórios de parques urbanos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sal com Fartura


Salreu deriva, segundo a opinião de Rocha e Cunha, de "Sal a reu" isto é sal com fartura - noutras épocas, com a diferente configuração da Ria de Aveiro, teriam existido salinas nesta região e que, pela sua importância económica, fizeram surgir o núcleo de Salreu para alguns estudiosos, tem um povoamento pré-nacional justificado pelo antropónimo de origem "salaredu" aplicado muito antes da nacionalidade". Aproveitou foral de Angeja dado por D. Manuel I a 15 de Agosto de 1514. Foi um padroado de apresentação do Mosteiro do Lorvão, pertenceu territorialmente ao senhorio de Figueiredo do Rei e depois ao concelho do Pinheiro da Bemposta (1650); tendo sido desanexada da mesma em 1835.

sábado, 19 de novembro de 2011

A Curva-S


A Curva-S é um gráfico da relação entre o esforço despendido em melhorar um produto ou método e os resultados obtidos como retorno é denominada Curva-S porque, quando os resultados são delineados, o que geralmente aparece é uma linha em forma de S, alongada para a direita no topo, e para a esquerda na base.
No início, a resposta é lenta. A seguir, ocorre uma aceleração violenta na curva, quando é obtido o conhecimento necessário para progredir. No final, a resposta volta a ser lenta. Tornando qualquer progresso muito doloroso. Os navios não conseguem navegar muito mais depressa, as caixas registradoras não funcionam muito melhor e as roupas não ficam muito mais limpas. A causa disso são os limites no topo da Curva-S.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Maçarico-das-Rochas


Com o seu incessante movimento de balanceamento da cauda, o maçarico-das-rochas é uma das mais irrequietas limícolas, que raramente é vista em repouso.
Pequena limícola castanha e branca. A cabeça, o peito, o dorso e as asas são castanhas. O ventre é branco, sem riscas, sendo a linha divisória bastante bem marcada. As patas são cinzentas ou esverdeadas.A característica identificativa que mais facilmente permite separar esta espécie de outras limícolas é a pequena “língua” branca que a plumagem forma de ambos os lados do pescoço

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Aliança no Vidro e Vinho



Assim como o vidro e o vinho, algumas das grandes descobertas do homem foram feitas por acaso ou pela simples observação de fenômenos naturais. A data exata em que isso aconteceu não é possível precisar, mas o historiador romano Plínio Caio, que viveu entre 23 e 79 a.C, deixou documentos nos quais atribui aos navegadores fenícios – que acendiam fogueiras nas areias das praias para funcionarem como faróis – a observação da formação de um material vítreo quando as fogueiras esfriavam.
Mas o fragmento de vidro mais antigo registrado é um amuleto, em que está escrito o nome de Antef II, faraó da 11ª dinastia (2133 – 1991 a.C.) do Egito. Assim, juntamente com outros povos do Mediterrâneo, como os sírios e os gregos, é possível entender que o desenvolvimento das técnicas rudimentares de fabricação do vidro já estava nas mãos dos homens há mais de 5 mil anos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Guarda Rios


Inconfundível. Muitas vezes é detectado quando faz o seu voo rasante e directo.
Quando pousado, pode ser facilmente reconhecido pelo dorso e pelas asas azuis e pelo peito e ventre cor-de-laranja. Pousa frequentemente em pequenos postes ou ramos secos, junto à água, a partir de onde pratica a caça à espera.Por ser uma ave tão colorida, é bem conhecida das populações, que por isso baptizaram esta
espécie com pelo menos vinte e cinco nomes diferentes. Eis alguns deles: chasco-de-rego, espreita-marés, freirinha, juiz-do-rio, martinho-pescador, passa-rios, pica-peixe, piçorelho, pisco-ribeiro, rei-do-mar

domingo, 13 de novembro de 2011

Velha Ponte


Velha ponte mandada construir pelo rei D. João V no ano de 1713 na localidade de Lamas do Vouga concelho de Águeda, em outros tempos era por ali que passava o itinerário principal que ligava Lisboa ao Porto então nacional nº1 hoje IC2.
Após construção da nova ponte esta ficou apenas a servir as populações locais, alguns meses atrás foi selada a sua passagem, pela sua idade e pelo serviço que prestou cedeu dia 12-11-2011 deixando-nos somente esta imagem.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cogumelo


Como os cogumelos se reproduzem. Por muito tempo isso foi um mistério para a ciência. Hoje sabe-se que o cogumelo adulto espalha esporos microscópicos que são levados pelas correntes de ar. No solo, esses esporos se transformam numa densa rede de filamentos chamada micélio. Dela brota o corpo de frutificação do cogumelo, a parte que muitos estão acostumados a ver e a colher.
Para sobreviver, os cogumelos precisam de todos os tipos de matéria orgânica. Por isso, na natureza eles crescem principalmente nas florestas, nos jardins e nos gramados. Árvores doentes ou mortas são a sua principal fonte de alimento e, assim, os cogumelos desempenham um papel importante na limpeza das florestas. Por consumir restos de plantas, de folhas e de galhos eles ajudam a criar húmus natural, que enriquece o solo. Alguns cogumelos vivem em simbiose com árvores saudáveis; o micélio do cogumelo absorve água e nutrientes do solo e transfere um pouco para a planta, que retribui com alimento.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Casa de Ameixeira


As casas tradicionais de montanha têm normalmente dois pisos. O curral, no piso de baixo, onde são guardados os animais, os utensílios de trabalho e as provisões obtidas durante as colheitas, e o piso superior destinado, naturalmente, para a habitação humana. O telhado, geralmente de duas águas com estrutura de madeira é pouco inclinado e coberto de telhas xisto. As alvenarias são de granito ou xisto, de variados tamanhos, empilhadas desordenadamente. As casas possuem escadas no sentido longitudinal da parede e varanda coberta na fachada frontal, suportada por pilares de granito ao longo da extensão total da parede. O soalho do piso térreo é geralmente de xisto miúdo embutido na própria terra e o sobrado do piso superior é estruturado por troncos de árvores em bruto embutidos profundamente na parede, com revestimento de tábuas de madeira na parte superior, que forma o soalho do piso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Há Minha Porta







A floresta temperada diz-se decídua ou caducifólia quando as suas árvores perdem as folhas periodicamente (outono/inverno). A queda das folhas está associada a uma adaptação das plantas na defesa contra a seca fisiológica, uma vez que o inverno, que dura cerca de três meses, é bastante rigoroso e a água congela no solo.
No outono as folhas adquirem coloração típica, do vermelho ao castanho, passando pelo alaranjado, dourado e cobre. Caem e cobrem o solo com espessa camada de matéria orgânica, que permite o desenvolvimento de musgos. No inverno, sem as folhas, a transpiração é muito pequena. Na primavera, com o aumento do nível de radiação solar, há uma grande profusão de folhas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Gotícula Iluminada


A luz do sol é uma onda de luz branca formada por várias cores, quando essa luz incide sobre uma gota de água os raios luminosos penetram nela e são refratados, sofrendo assim a dispersão. O feixe de luz colorido, dentro da gota, é refletido sobre a superfície interna da mesma e sofre novo processo de refratação, motivo que provoca a separação das cores que um observador consegue ver. É evidente que essa dispersão ocorre com todas as gotas de água que estiverem na superfície a receber a luz proveniente do Sol.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Ponte


A Ponte e a Cerca...
Na vida...
Podemos escolher entre ser ponte...
Que une uma margem à outra de um rio.
Ou ser uma cerca...
Que separa um território de outro.
Se compararmos...
Podemos perceber que se formos ponte...
Iremos unir todas as coisas...
Que por algum motivo nesta vida...
Vivem separados.
Se formos cerca...
Estaremos dividindo... Marcando espaço...
Quando poderíamos formar elos...
Entre mundos em duelos.
Como ponte...
Podemos aumentar amizades...
Fazer elos de ligações entre comunidades...
Amar com mais intensidade...
Juntar forças entre dois extremos em inimizades.
Como cerca...
Aumentamos divisões... Isolamentos...
Deixamos a vida mais solitária...
Esquecemos de ser humanitários...
Quando poderíamos nos unir a quem necessita...
De alguém mais solidário.