Pintura

«O objectivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas,mas o seu significado interior.»

ARISTÓTELES







domingo, 18 de dezembro de 2011

Tempestade


As tempestades provocam precipitação de água líquida e gelo, na forma de chuvisco, chuva leve, moderada e forte, e quando é mais intensa com fortes correntes ascendentes e descendentes também granizo e saraiva. As tempestades podem aparecer isoladas, ou em grupo na forma de agrupamentos convectivos (cluster), de forma mais ou menos desorganizada, ou na forma de linhas de tempestades, chamadas linhas de instabilidade, ou ainda quando uma das tempestades do agrupamento cresce mais que todas as outras e atinge grandes proporções (tipicamente 10 km x 10 km x 12 km em latitudes médias) como uma super-célula.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Branca Antiga


A lenda que se conta na tradição oral é de que em tempos, a freguesia da Branca era uma quinta, sob a posse de uma senhora de nome D.Branca. Tendo um dia aforado as terras, chamando pessoas, feitores, e trabalhadores que cultivavam a quinta, sob a condição de que o seu nome seria dado à terra.No entanto, historiadores e estudiosos que escreveram acerca do assunto, defendem que Auranka seja de origem latina, mas de influência bárbara. Auranka derivaria de aurum, "ouro", material que era encontrado nas minas do Palhal, originárias da Idade do Ferro. O sufixo -anka é de origem celta.
O termo Branca, derivou portanto da palavra Auranka, que foi sobrevivendo até ao português arcaico. Com o evoluir da língua, a palavra foi evoluindo até à sua forma actual. No português arcaico, a letra "u" equivalia ao "v". Quando se deu a implantação do "v" na língua portuguesa, a sua implantação no norte e algumas regiões do centro mais a norte de Portugal foi muito difícil, transformando-se assim o som do "v" em "b", como aliás, ainda permanece como sotaque nesta região do país. Portanto, em vez de Avranca, as pessoas liam e diziam Abranca. Finalmente, e com o decorrer do tempo, a palavra foi evoluindo de Abranca até ao Branca de hoje.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Felosa


Esta insectívora diminuta é uma das mais comuns invernantes em Portugal, observando-se em praticamente todos os habitats, tal é o seu eclectismo. Esta espécie apresenta algumas pequenas variações nas tonalidades de plumagem para plumagem, mas no geral o seu aspecto é rechonchudo e pequeno, o dorso é cinzento-esverdeado, as asas escuras, as partes inferiores pálidas, e uma lista supraciliar ténue. As patas escuras e o bico pálido, curto e fino completam as características da felosa-comum.

domingo, 11 de dezembro de 2011

No Alto da Branca


A história da fotografia panorâmica é quase tão antiga quanto a da fotografia propriamente dita. As primeiras fotografias panorâmicas de que se tem notícia foram feitas na década de 1840. Algumas das mais famosas panorâmicas foram montadas por George Barnard, um fotógrafo do exército durante a Guerra Civil Americana, na década de 1860.No fim do século XIX, câmeras fotográficas motorizadas foram desenvolvidas especialmente para a fotografia panorâmica. Algumas giravam completamente, enquanto, em outras, só a lente movimentava-se.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fuinha


A diminuta fuinha-dos-juncos chama a atenção pela sua peculiar vocalização, geralmente acompanhada por voos de exibição. Quando não canta, esconde-se entre a vegetação e pode ser muito dificil de observar. Esta ave insectívora é bastante pequena, podendo ser confundida com outros pequenos insectívoros. É mais facilmente identificável pelas vocalizações que emite enquanto executa os voos territoriais, que fazem lembrar um insecto. A espécie tem bico fino e curto, cor castanho claro, os olhos envolvidos por uma tonalidade mais clara como se estivesse maquilhada e não possui listas na cabeça e na nuca.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Pleno Voo


Outrora uma imagem frequente na Primavera, o voo calmo do milhafre-real, com as suas janelas pálidas a cauda a servir de leme, tem-se tornado cada vez mais um ícone da época fria .Apenas confundível com o milhafre-preto, o milhafre-real é ligeiramente maior, com tonalidade mais clara e padrões mais bem definidos e cauda bastante mais forcada que a daquela espécie. Ostenta "janelas" claras muito nítidas na base das primárias, na parte inferior das asas; a cauda é quase cor de ferrugem; a cabeça acinzentada contrasta com o castanho-claro do resto do corpo, muito mais do que acontece no milhafre-preto. Tratando-se de uma rapina de média-grande dimensão, é um planador exímio sendo frequentemente observado a circular em correntes térmicas.Como nidificante, o milhafre-real encontra-se em declínio acentuado e tornou-se bastante raro em Portugal, sendo hoje uma ave extremamente ameaçada. Distribui-se quase exclusivamente pelo interior norte. Em contrapartida, durante o Inverno e, nomeadamente, entre Novembro e Fevereiro, os efectivos são reforçados por aves invernantes provenientes da Europa Central e do Norte, tornando-se então relativamente frequente no interior sul.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Peneireiro Acompanhado


O peneireiro-das-torres é muito parecido com o peneireiro-vulgar. Distingue-se desta espécie pela ausência de pintas pretas na parte superior das asas, pelas coberturas azuladas, pelas rectrizes centrais mais alongadas e pelas unhas brancas. A sua vocalização, um tchak-tchak-tchak trissilábico, é bastante diferente da do peneireiro-vulgar.
Embora seja bastante raro a nível nacional, este pequeno falcão é localmente comum, chegando a formar colónias com algumas dezenas de casais. Nidifica em edifícios arruinados e alimenta-se nos campos agrícolas.O peneireiro-das-torres é um migrador precoce, que chega geralmente em Fevereiro e parte em Julho ou Agosto.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Melro Preto


Não apresenta dificuldades de identificação, sobressaindo, no caso dos machos, a coloração geral preta, bico alaranjado e auréola amarelada em torno do olho. Tanto no macho como na fêmea, as patas são compridas e a cauda também. O padrão geral das fêmeas e dos juvenis é acastanhado com algumas riscas ténues. Apesar das facilidades de identificação, pode no entanto ser confundido com o estorinho-preto, sobretudo em condições de luz fraca. Ainda assim, a plumagem desta espécie é mate, enquanto a dos estorninhos é brilhante

sábado, 26 de novembro de 2011

Pardal Comum


Uma das mais abundantes espécies da nossa avifauna, e, provavelmente, a mais conspícua, desde há muito que o pardal-comum se estabeleceu em ambientes urbanos, sendo bastante fácil de detectar.O facto de coexistir com o homem no mesmo ambiente faz com que as suas características sejam facilmente apreciadas. Os machos e as fêmeas apresentam plumagens diferentes, sendo o primeiro caracterizado pelo babete preto, a testa e a coroa cinzentas, os loros escuros e o dorso acastanhado com
marcas escuras. As fêmeas não possuem babete nem os loros escuros, apresentando a plumagem acastanhada e uma lista creme desde o olho à nuca. O bico é grosso, como é próprio das aves granívoras o pardal-comum é bastante abundante ao longo do território, sendo geralmente ubíquo em zonas humanizadas, tanto em grandes cidades como em aldeias ou lugarejos habitados. Ocorre durante todo o ano, podendo formar bandos de grandes dimensões, especialmente em zonas agricultadas ou em dormitórios de parques urbanos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sal com Fartura


Salreu deriva, segundo a opinião de Rocha e Cunha, de "Sal a reu" isto é sal com fartura - noutras épocas, com a diferente configuração da Ria de Aveiro, teriam existido salinas nesta região e que, pela sua importância económica, fizeram surgir o núcleo de Salreu para alguns estudiosos, tem um povoamento pré-nacional justificado pelo antropónimo de origem "salaredu" aplicado muito antes da nacionalidade". Aproveitou foral de Angeja dado por D. Manuel I a 15 de Agosto de 1514. Foi um padroado de apresentação do Mosteiro do Lorvão, pertenceu territorialmente ao senhorio de Figueiredo do Rei e depois ao concelho do Pinheiro da Bemposta (1650); tendo sido desanexada da mesma em 1835.

sábado, 19 de novembro de 2011

A Curva-S


A Curva-S é um gráfico da relação entre o esforço despendido em melhorar um produto ou método e os resultados obtidos como retorno é denominada Curva-S porque, quando os resultados são delineados, o que geralmente aparece é uma linha em forma de S, alongada para a direita no topo, e para a esquerda na base.
No início, a resposta é lenta. A seguir, ocorre uma aceleração violenta na curva, quando é obtido o conhecimento necessário para progredir. No final, a resposta volta a ser lenta. Tornando qualquer progresso muito doloroso. Os navios não conseguem navegar muito mais depressa, as caixas registradoras não funcionam muito melhor e as roupas não ficam muito mais limpas. A causa disso são os limites no topo da Curva-S.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Maçarico-das-Rochas


Com o seu incessante movimento de balanceamento da cauda, o maçarico-das-rochas é uma das mais irrequietas limícolas, que raramente é vista em repouso.
Pequena limícola castanha e branca. A cabeça, o peito, o dorso e as asas são castanhas. O ventre é branco, sem riscas, sendo a linha divisória bastante bem marcada. As patas são cinzentas ou esverdeadas.A característica identificativa que mais facilmente permite separar esta espécie de outras limícolas é a pequena “língua” branca que a plumagem forma de ambos os lados do pescoço

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Aliança no Vidro e Vinho



Assim como o vidro e o vinho, algumas das grandes descobertas do homem foram feitas por acaso ou pela simples observação de fenômenos naturais. A data exata em que isso aconteceu não é possível precisar, mas o historiador romano Plínio Caio, que viveu entre 23 e 79 a.C, deixou documentos nos quais atribui aos navegadores fenícios – que acendiam fogueiras nas areias das praias para funcionarem como faróis – a observação da formação de um material vítreo quando as fogueiras esfriavam.
Mas o fragmento de vidro mais antigo registrado é um amuleto, em que está escrito o nome de Antef II, faraó da 11ª dinastia (2133 – 1991 a.C.) do Egito. Assim, juntamente com outros povos do Mediterrâneo, como os sírios e os gregos, é possível entender que o desenvolvimento das técnicas rudimentares de fabricação do vidro já estava nas mãos dos homens há mais de 5 mil anos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Guarda Rios


Inconfundível. Muitas vezes é detectado quando faz o seu voo rasante e directo.
Quando pousado, pode ser facilmente reconhecido pelo dorso e pelas asas azuis e pelo peito e ventre cor-de-laranja. Pousa frequentemente em pequenos postes ou ramos secos, junto à água, a partir de onde pratica a caça à espera.Por ser uma ave tão colorida, é bem conhecida das populações, que por isso baptizaram esta
espécie com pelo menos vinte e cinco nomes diferentes. Eis alguns deles: chasco-de-rego, espreita-marés, freirinha, juiz-do-rio, martinho-pescador, passa-rios, pica-peixe, piçorelho, pisco-ribeiro, rei-do-mar

domingo, 13 de novembro de 2011

Velha Ponte


Velha ponte mandada construir pelo rei D. João V no ano de 1713 na localidade de Lamas do Vouga concelho de Águeda, em outros tempos era por ali que passava o itinerário principal que ligava Lisboa ao Porto então nacional nº1 hoje IC2.
Após construção da nova ponte esta ficou apenas a servir as populações locais, alguns meses atrás foi selada a sua passagem, pela sua idade e pelo serviço que prestou cedeu dia 12-11-2011 deixando-nos somente esta imagem.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cogumelo


Como os cogumelos se reproduzem. Por muito tempo isso foi um mistério para a ciência. Hoje sabe-se que o cogumelo adulto espalha esporos microscópicos que são levados pelas correntes de ar. No solo, esses esporos se transformam numa densa rede de filamentos chamada micélio. Dela brota o corpo de frutificação do cogumelo, a parte que muitos estão acostumados a ver e a colher.
Para sobreviver, os cogumelos precisam de todos os tipos de matéria orgânica. Por isso, na natureza eles crescem principalmente nas florestas, nos jardins e nos gramados. Árvores doentes ou mortas são a sua principal fonte de alimento e, assim, os cogumelos desempenham um papel importante na limpeza das florestas. Por consumir restos de plantas, de folhas e de galhos eles ajudam a criar húmus natural, que enriquece o solo. Alguns cogumelos vivem em simbiose com árvores saudáveis; o micélio do cogumelo absorve água e nutrientes do solo e transfere um pouco para a planta, que retribui com alimento.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Casa de Ameixeira


As casas tradicionais de montanha têm normalmente dois pisos. O curral, no piso de baixo, onde são guardados os animais, os utensílios de trabalho e as provisões obtidas durante as colheitas, e o piso superior destinado, naturalmente, para a habitação humana. O telhado, geralmente de duas águas com estrutura de madeira é pouco inclinado e coberto de telhas xisto. As alvenarias são de granito ou xisto, de variados tamanhos, empilhadas desordenadamente. As casas possuem escadas no sentido longitudinal da parede e varanda coberta na fachada frontal, suportada por pilares de granito ao longo da extensão total da parede. O soalho do piso térreo é geralmente de xisto miúdo embutido na própria terra e o sobrado do piso superior é estruturado por troncos de árvores em bruto embutidos profundamente na parede, com revestimento de tábuas de madeira na parte superior, que forma o soalho do piso.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Há Minha Porta







A floresta temperada diz-se decídua ou caducifólia quando as suas árvores perdem as folhas periodicamente (outono/inverno). A queda das folhas está associada a uma adaptação das plantas na defesa contra a seca fisiológica, uma vez que o inverno, que dura cerca de três meses, é bastante rigoroso e a água congela no solo.
No outono as folhas adquirem coloração típica, do vermelho ao castanho, passando pelo alaranjado, dourado e cobre. Caem e cobrem o solo com espessa camada de matéria orgânica, que permite o desenvolvimento de musgos. No inverno, sem as folhas, a transpiração é muito pequena. Na primavera, com o aumento do nível de radiação solar, há uma grande profusão de folhas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Gotícula Iluminada


A luz do sol é uma onda de luz branca formada por várias cores, quando essa luz incide sobre uma gota de água os raios luminosos penetram nela e são refratados, sofrendo assim a dispersão. O feixe de luz colorido, dentro da gota, é refletido sobre a superfície interna da mesma e sofre novo processo de refratação, motivo que provoca a separação das cores que um observador consegue ver. É evidente que essa dispersão ocorre com todas as gotas de água que estiverem na superfície a receber a luz proveniente do Sol.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Ponte


A Ponte e a Cerca...
Na vida...
Podemos escolher entre ser ponte...
Que une uma margem à outra de um rio.
Ou ser uma cerca...
Que separa um território de outro.
Se compararmos...
Podemos perceber que se formos ponte...
Iremos unir todas as coisas...
Que por algum motivo nesta vida...
Vivem separados.
Se formos cerca...
Estaremos dividindo... Marcando espaço...
Quando poderíamos formar elos...
Entre mundos em duelos.
Como ponte...
Podemos aumentar amizades...
Fazer elos de ligações entre comunidades...
Amar com mais intensidade...
Juntar forças entre dois extremos em inimizades.
Como cerca...
Aumentamos divisões... Isolamentos...
Deixamos a vida mais solitária...
Esquecemos de ser humanitários...
Quando poderíamos nos unir a quem necessita...
De alguém mais solidário.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outono e o Carvalho


O carvalho português ou cerquinho assume a transição entre os carvalhos de folha caduca do Norte de Portugal (carvalho roble, carvalho negral) e os de folha persistente do Sul (sobreiro e azinheira).
O carvalho cerquinho é considerado como uma espécie capaz de recuperar solos degradados, de limitar a erosão, de facilitar a infiltração das precipitações. Por estas razões desempenha um papel importante como espécie estreme de alguns solos bastante degradados e dos calcários, que são limitantes para a maioria das espécies arbóreas e arbustivas.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Nossa Escada


Viver era como correr em círculo num grande labirinto, esse género de labirinto para crianças que se vê em certos parques de jogos modernos; em cima de uma pedra no meio do labirinto há uma pedra brilhante; os míudos chegam com as faces coradas, cheios de uma fé inabalável na honestidade do labirinto e começam a correr com a certeza de alcançarem dentro de pouco tempo o seu alvo. Corremos, corremos, e a vida passa, mas continuaremos a correr na convicção de que o mundo acabará por se mostrar generoso para quem correr sem desãnimo, e quando por fim descobrimos que o labirinto só aparentemente tende para o ponto central, é tarde demais - de facto, o construtor do labirinto esmerou-se a desenhar várias pistas diferentes, das quais só uma conduz à pérola, de modo que é o acaso cego e não a justiça lúcida o que determina a sorte dos que correm.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Da luz vem a Cor


"Não sei como possa parecer ao mundo, mas vejo-me como uma criança que brinca na praia e que se diverte encontrando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita enquanto que o grande oceano da verdade permanece desconhecido diante de mim".

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Iguana Verde


Ao contrário do que se pensa, as Iguanas crescem bastante, tornando-se em animais com grandes necessidades de espaço. A Iguana Verde adulta está entre os répteis de maior porte da América do Sul, podendo chegar aos dois metros e pesar até 8 kg.
As Iguanas Verdes receberam o seu nome, devido à coloração verde que envergam. Enquanto jovens, as Iguanas apresentam cores mais vibrantes. Em adultas, o verde torna-se mais acastanhado. Têm uma crista que percorre o corpo desde a nuca até à ponta da cauda e uma papada que se desenvolve com a idade. A cauda é longa e chega a constituir metade do comprimento do animal. As Iguanas Verdes têm dedos longos e garras que são vitais para trepar árvores.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Neblina Matinal


A neblina é a condensação que ocorre junto à superficie, causada pelo resfriamento do ar quente e úmido quando entra em contato com um solo frio ou superfície líquida. O ar quente perde calor para o solo frio ou para a água que se esfria, fazendo com que o vapor de água se condense. Ao contrário da fumaça, a neblina não é tóxica.
Em regiões muito úmidas e frias, quando a água evaporada choca-se com o frio pode condensar-se, isto é, formar pequenas gotículas. Mas nem todo esse ar condensa-se, grande parte transforma-se em nuvens logo quando evaporam. Essa grande parte de nuvem acumula-se e aumenta, formando a neblina, que ocorre mais em lugares com maior altitude. Geralmente, a neblina deixa a umidade ao redor de 100%, devido às gotículas das nuvens, que condensam.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A Seca


A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande.
Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem pois estiagem é o fenômeno que ocorre num intervalo de tempo ou seja a estiagem não é permanente, já a seca é permanente.
Este fenômeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a ocorrência da seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Fim


Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-a
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas
e de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a da árvore
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cercanias da Freita


PR 4 Cercanias da Freita
O percurso inicia-se junto à capela de Stª. Maria do Monte, na freguesia de Stª. Eulália. Começamos a marcha rumando para sul, em direcção à Serra da Freita, através de um caminho que, partindo da capela, percorre o limite poente daquele lugar. Acompanhando o vale profundo do curso superior do rio Urtigosa, por entre castanheiros, carvalhos, pinheiros e eucaliptos, aldeias com construções típicas de montanha, com telhados de lousa, algumas porém, em avançado estado de degradação.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Luz no Vidro


Ao mudar entre um meio e outro a luz muda de velocidade. Como resultado o seu caminho é refractado e parte de si é refletida. O ângulo de entrada do raio de luz e os índices de refração dos dois meios determinam o quanto da luz é refletida e o quanto o caminho e refractado. O índice de refração dos meios variam de acordo com o espectro (ou cor) da luz devido à dispersão, fazendo com que as luzes de diferentes cores sejam separadas quando refractadas na superfície.

domingo, 2 de outubro de 2011

Ao Longe



Olho a fulhagem que se afunila, lá longe
Onde se perde a ponta do meu sonho,
Vejo em meu redor, cores desbotadas
Pelo tempo da tua ausência,
Meu peito palpita-me, desatinado.
Busco a claridade, que ilumine
A tela onde te pintei deslumbrantemente,
Num tempo de encantamento;
Inventei cores para te embelezar.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Só Nós


O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equus ferus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Ponte


A palavra Ponte provém do Latim Pons que por sua vez descende do Etrusco Pont, que significa "estrada".Em grego πόντος (Póntos), derive talvez da raiz Pent que significa uma ação de caminhar.A mais antiga estrutura chegada aos nossos dias é uma ponte de pedra, em arco, situada no Rio Meles, na região de Esmirna, na Turquia, e datada do século IX a.C.
Após a Segunda Guerra Mundial muitas das infraestruturas rodoviárias tiveram que ser reconstruídas. Generalizou-se o uso do betão e do aço, nomeadamente com pontes em betão pré-esforçado. As cofragens metálicas e as vigas passaram a ser soldadas em vez de fixas com rebites.
Constroem-se numerosas pontes suspensas, e, em particular, pontes atirantadas com as mais variadas disposições dos cabos de suspensão.Torna-se claro que as pontes em betão, devido à importante carga própria que possuem, são pouco sensíveis à carga variável e, como tal, pouco influenciadas por esta, o que lhes dá uma importante estabilidade.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alfusqueiro em Destriz


A presença de arte rupestre e de troços de via romana na freguesia prova que Destriz teve ocupação pré – histórica o que se pode testemunhar através dos sinais gravados na “Pedra das Ferraduras Pintadas” e na “Pedra dos Cantinhos”, localizadas nas Benfeitas.
Benfeitas tem marcas do Império Romano, com vestígios de uma antiga estrada romana e com dois exemplares de marcos miliários expostos no museu municipal de Oliveira de Frades. Um deles do tempo do imperador César Flávio Valério Constâncio e outro do tempo do imperador Marco Aurélio Antonino.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Embarcadouro no Cértima


O rio Cértima nasce junto à confluência de vários tributários, junto da povoação de Ponte de Viadores, na freguesia de Casal Comba, a cerca de dois quilómetros a sul da Mealhada, percorrendo uma distância aproximada de 43 quilómetros, no sentido Sul-Norte.
Atravessa quatro concelhos do Distrito de Aveiro: Mealhada, Anadia, Oliveira do Bairro e, por último, Águeda. Perto da freguesia de Fermentelos, na localidade de Perrães, as suas águas convergem na lagoa natural da Pateira de Fermentelos, acabando por desaguar na margem esquerda do Rio Águeda, na freguesia de Requeixo, pertencente ao concelho de Aveiro.

sábado, 17 de setembro de 2011

Arte Musical


A música, é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Rio Águeda


No que concerne ao topónimo “Águeda”, este derivará do rio que por ali passa e que detém o mesmo nome do concelho e da cidade. No século IX, este rio já se designava por rio “Ágata”. Existe um testemunho de 1050 que refere a existência de inúmeras “villas” que se situavam no concelho de Águeda, sendo que muitas delas tinham nomes de proveniência árabe.O rio que atravessa a cidade embeleza-a e a sua ponte é um dos “ex-líbris” da cidade.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vencer e perder


Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve,
e a vida é, "muito" "muito" para ser insignificante.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Velha Imobilidade


Todos os dias há mais um, na rua. Multiplicam-se como esculturas no armazém de um coleccionador compulsivo. São obras de arte. Objectos concebidos e esculpidos por um artista. E são o artista. Há quem faça da sua vida uma obra de arte. Estes fazem da obra de arte sua vida. Estão ali, imóveis, para serem apreciados. Na própria imobilidade, que é, em si, a sua arte.

domingo, 11 de setembro de 2011

Arte na Ria


Toda a arte é expressão de qualquer fenómeno psíquico. A arte, consiste na adequação, tão exacta quanto caiba na competência artística do fautor, da expressão à cousa que quer exprimir. De onde se deduz que todos os estilos são admissíveis, e que não há estilo simples nem complexo, nem estilo estranho nem vulgar.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Tesouro Escondido


Herdeira natural da velhíssima freguesia de São Vicente do Gerês, nas profundezas do rio Beredo, que recebe águas de vários ribeirinhos na montanha, Pitões é a povoação mais alta do Barroso, na cota dos 1100 metros.
Sempre foi conhecida por ser terra de gente lutadora e mesmo guerreira:resistiu aos Menezes, condes de Ponte da Barca, a quem um rapaz de casa do Alferes foi raptar uma filha com a qual casou; e resistiu à pilhagem e assaltos sistemáticos que os Castelhanos organizavam durante a guerra da Restauração. Em 1665, “um grande troço de infantaria e cavalaria, sob comando de D. Hieronymo de Quiñones atacou Pitões mas não só não conseguiram queimar o povo como este lutou bravamente pondo em fuga o inimigo e sem perdas”. Alguns dias após o capitão de couraças João Piçarro, com 800 infantes, atacaram Baltar, Niño d’Águia, Godin, Trijedo e Grabelos “donde trouxeram 400 bois, 1500 ovelhas e 20 cavalos”. E resistiu ao florestamento da Mourela, com pinheiros, o que levaria à perda das suas vezeiras. Resistiram sempre e ainda bem resistem!
Nesta aldeia pode visitar a corte do boi do povo, agora reconstruída como pólo do ecomuseu.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um Destino


As horas se vão desfiando numa frequência periódica os ponteiros do relógio marcam os quilómetros que passam.A paisagem permanece igual a cada mudança
E por mais que aconteça tudo me vai passando.Vão passando aqueles que cruzam meu caminho em sentido contrário,sem deixarem sequer réstias de uma presença
As curvas fazem-se como rectas numa estrada sempre igual,o norte como destino já ficou para sul,e ao virar para Este leste oeste de vida,como de uma recta se trata-se volta ao ponto de partida.
A música que no rádio toca, toca uma nota só já não distingo o som que dele sai pois as portas estão fechadas e barradas ao mundo á minha volta.Vagueio sem parar ânsia de encontrar o caminho certo para andar esse caminho em que o sol me aqueça o rosto e a alma em que o norte fique a norte numa permanência calma
Quero partilhar o som que para mim faça sentido de um rádio desligado num silêncio contido.
O caminho que faço não apuro o destino,o que importa é o percurso que faço até lá chegar.Quero absorver cada momento como se de uma tela se tratasse,absorver a cada instante a doçura que ficasse,quero que os momentos fiquem gravados e cravados, num presente que foi passado e futuro ao mesmo tempo,o caminho de uma vida,da vida a cada momento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

No Sopé da Mizarela


A Cascata da Frecha da Mizarela, ou simplesmente Frecha da Mizarela, é uma cascata localizada na Serra da Freita, próxima da povoação de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, Portugal.Esta cascata localiza-se em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altitude de cerca de 900 metros. É alimentada pelas águas do rio Caima e apresenta uma altura que ronda os 75 metros, sendo desta forma uma das mais altas da Europa, fora da Escandinávia.
Dispõe de um miradouro que proporciona uma vista privilegiada sobre a queda de água. É possível descer até ao sopé desta através de acessos pedonais. Esta zona é muita utilizada por amantes de desportos radicais, tais como o rappel.Além da imponência paisagística e relevância geomorfológica, a cascata habitualmente está rodeada por uma vegetação natural relativamente bem preservada que urge conhecer, valorizar e conservar.