Pintura

«O objectivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas,mas o seu significado interior.»

ARISTÓTELES







sábado, 30 de julho de 2011

A Máquina


O cultivo do arroz e uma actividade agricula, sendo também responsável pelas belas paisagens que se vão transformando ao ritmo das estações do ano.
A cultura do arroz terá sido introduzida em Portugal no Reinado de D. Dinis, a partir de semente procedente da região de Sevilha. Conhecido por o “Lavrador”, este Rei governou em Portugal de 1279 a 1325, desenvolveu a agricultura, dando terra para as cultivar a quem as não tinha (mas apenas se as trabalhassem) e por transformar zonas de pântanos em terras próprias para a agricultura.
Todo o processo desde a preparação do solo ao semear e a apanha era artesanal com os tempos foram surgindo novos equipamentos.
O tractor agrícola nos tempos de hoje é uma máquina indispensável para os trabalhos de preparação dos campos, a utilização de rodas de ferro nestas máquinas oferece maior sustentação ao tractor e deixam menos rastos que as rodas de borracha.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Celeiro


Celeiro é uma construção na área rural onde comumente os agricultores armazenam grãos, o produto da colheita.

Além disso, este termo também pode ser utilizado quando se trata de localidades e/ou empreendimentos que são "fontes" ou "nascedouros" de projetos e/ou outras finalidades.

Em Portugal chama-se também celeiro a qualquer edifício agrícola utilizado para armazenamento e como local de trabalho coberto. Por vezes, pode ser usado para guardar gado ou veículos e equipamentos agrícolas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Eterno Olhar


Das adivinhações não há mais funda que a dos olhares que se atam sem poder desprender.
Namorados assim o fazem, panteras, aranhas, serpentes, aves, répteis, mamíferos, amantes, amigos, esposos.
O olhar aprisiona-se no mistério do outro. E fala de encontros não verbais, essências, economiza tempo.
Avança ou retrocede milénios na adivinhação do próximo, o que será este olhar? Susto ?
Sustar é paralisar.
Há uma paralisia quando é pressentido. E com razão, nele, encubado o milagre da reprodução.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mão sobre a Terra


Nunca nos detemos no momento presente. Antecipamos o futuro que nos tarda, como para lhe apressar o curso; ou evocamos o passado que nos foge, como para o deter: tão imprudentes, que andamos errando nos tempos que não são nossos, e não pensamos no único que nos pertence; e tão vãos, que pensamos naqueles que não são nada, e deixamos escapar sem reflexão o único que subsiste. É que o presente, em geral, fere-nos. Escondemo-lo à nossa vista porque nos aflige; e se nos é agradável, lamentamos vê-lo fugir. Tentamos segurá-lo pelo futuro, e pensamos em dispor as coisas que não estão na nossa mão, para um tempo a que não temos garantia alguma de chegar.

domingo, 17 de julho de 2011

Moinhos de Rodízio



Moinhos de Rodízio
O registo mais antigo que se conhece e que alude ao moinho de água de roda horizontal, encontra-se num epigrama de Antipratos de Salónica, o qual se presume date de 85 a.C.. Contudo, existem outros registos, nomeadamente arqueológicos, os quais apontam para a existência deste sistema na Dinamarca no século I a.C., e mencionado num poema na China do ano 31 da nossa era. Já relativamente ao moinho de água de roda vertical, é pela primeira vez mencionado por Vitrúvio numa obra datada de 25 a.C..
A roda horizontal à qual se chama rodízio, é composta por um conjunto de palas dispostas radialmente, as quais recebem a impulsão do jacto de água que nelas bate. A difusão deste tipo de engenhos hidráulicos foi muito rápida por toda a Europa, devido à profusão e características dos cursos de água aí existentes. Na época medieval a sua posse era essencialmente um privilégio dos senhores feudais, os quais cobravam pesados impostos a quem os utilizasse. O aumento da cultura dos cereais por parte de pequenas comunidades rurais, levou à crescente expansão principalmente dos moinhos de roda horizontal ou rodízio.
Em Portugal, a introdução dos moinhos de água deve-se presumivelmente aos Romanos, sendo o moinho de rodízio aquele que mais se difundiu, principalmente nas regiões do norte do país. A sua utilização subsistiu até aos nossos dias e segundo o autor Jorge Dias, existiriam em Portugal no ano de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda em actividade, dos quais aproximadamente 7.000 seriam de água e destes 5.000 seriam de rodízio.