Pintura

«O objectivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas,mas o seu significado interior.»

ARISTÓTELES







domingo, 18 de dezembro de 2011

Tempestade


As tempestades provocam precipitação de água líquida e gelo, na forma de chuvisco, chuva leve, moderada e forte, e quando é mais intensa com fortes correntes ascendentes e descendentes também granizo e saraiva. As tempestades podem aparecer isoladas, ou em grupo na forma de agrupamentos convectivos (cluster), de forma mais ou menos desorganizada, ou na forma de linhas de tempestades, chamadas linhas de instabilidade, ou ainda quando uma das tempestades do agrupamento cresce mais que todas as outras e atinge grandes proporções (tipicamente 10 km x 10 km x 12 km em latitudes médias) como uma super-célula.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Branca Antiga


A lenda que se conta na tradição oral é de que em tempos, a freguesia da Branca era uma quinta, sob a posse de uma senhora de nome D.Branca. Tendo um dia aforado as terras, chamando pessoas, feitores, e trabalhadores que cultivavam a quinta, sob a condição de que o seu nome seria dado à terra.No entanto, historiadores e estudiosos que escreveram acerca do assunto, defendem que Auranka seja de origem latina, mas de influência bárbara. Auranka derivaria de aurum, "ouro", material que era encontrado nas minas do Palhal, originárias da Idade do Ferro. O sufixo -anka é de origem celta.
O termo Branca, derivou portanto da palavra Auranka, que foi sobrevivendo até ao português arcaico. Com o evoluir da língua, a palavra foi evoluindo até à sua forma actual. No português arcaico, a letra "u" equivalia ao "v". Quando se deu a implantação do "v" na língua portuguesa, a sua implantação no norte e algumas regiões do centro mais a norte de Portugal foi muito difícil, transformando-se assim o som do "v" em "b", como aliás, ainda permanece como sotaque nesta região do país. Portanto, em vez de Avranca, as pessoas liam e diziam Abranca. Finalmente, e com o decorrer do tempo, a palavra foi evoluindo de Abranca até ao Branca de hoje.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Felosa


Esta insectívora diminuta é uma das mais comuns invernantes em Portugal, observando-se em praticamente todos os habitats, tal é o seu eclectismo. Esta espécie apresenta algumas pequenas variações nas tonalidades de plumagem para plumagem, mas no geral o seu aspecto é rechonchudo e pequeno, o dorso é cinzento-esverdeado, as asas escuras, as partes inferiores pálidas, e uma lista supraciliar ténue. As patas escuras e o bico pálido, curto e fino completam as características da felosa-comum.

domingo, 11 de dezembro de 2011

No Alto da Branca


A história da fotografia panorâmica é quase tão antiga quanto a da fotografia propriamente dita. As primeiras fotografias panorâmicas de que se tem notícia foram feitas na década de 1840. Algumas das mais famosas panorâmicas foram montadas por George Barnard, um fotógrafo do exército durante a Guerra Civil Americana, na década de 1860.No fim do século XIX, câmeras fotográficas motorizadas foram desenvolvidas especialmente para a fotografia panorâmica. Algumas giravam completamente, enquanto, em outras, só a lente movimentava-se.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fuinha


A diminuta fuinha-dos-juncos chama a atenção pela sua peculiar vocalização, geralmente acompanhada por voos de exibição. Quando não canta, esconde-se entre a vegetação e pode ser muito dificil de observar. Esta ave insectívora é bastante pequena, podendo ser confundida com outros pequenos insectívoros. É mais facilmente identificável pelas vocalizações que emite enquanto executa os voos territoriais, que fazem lembrar um insecto. A espécie tem bico fino e curto, cor castanho claro, os olhos envolvidos por uma tonalidade mais clara como se estivesse maquilhada e não possui listas na cabeça e na nuca.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Pleno Voo


Outrora uma imagem frequente na Primavera, o voo calmo do milhafre-real, com as suas janelas pálidas a cauda a servir de leme, tem-se tornado cada vez mais um ícone da época fria .Apenas confundível com o milhafre-preto, o milhafre-real é ligeiramente maior, com tonalidade mais clara e padrões mais bem definidos e cauda bastante mais forcada que a daquela espécie. Ostenta "janelas" claras muito nítidas na base das primárias, na parte inferior das asas; a cauda é quase cor de ferrugem; a cabeça acinzentada contrasta com o castanho-claro do resto do corpo, muito mais do que acontece no milhafre-preto. Tratando-se de uma rapina de média-grande dimensão, é um planador exímio sendo frequentemente observado a circular em correntes térmicas.Como nidificante, o milhafre-real encontra-se em declínio acentuado e tornou-se bastante raro em Portugal, sendo hoje uma ave extremamente ameaçada. Distribui-se quase exclusivamente pelo interior norte. Em contrapartida, durante o Inverno e, nomeadamente, entre Novembro e Fevereiro, os efectivos são reforçados por aves invernantes provenientes da Europa Central e do Norte, tornando-se então relativamente frequente no interior sul.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Peneireiro Acompanhado


O peneireiro-das-torres é muito parecido com o peneireiro-vulgar. Distingue-se desta espécie pela ausência de pintas pretas na parte superior das asas, pelas coberturas azuladas, pelas rectrizes centrais mais alongadas e pelas unhas brancas. A sua vocalização, um tchak-tchak-tchak trissilábico, é bastante diferente da do peneireiro-vulgar.
Embora seja bastante raro a nível nacional, este pequeno falcão é localmente comum, chegando a formar colónias com algumas dezenas de casais. Nidifica em edifícios arruinados e alimenta-se nos campos agrícolas.O peneireiro-das-torres é um migrador precoce, que chega geralmente em Fevereiro e parte em Julho ou Agosto.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Melro Preto


Não apresenta dificuldades de identificação, sobressaindo, no caso dos machos, a coloração geral preta, bico alaranjado e auréola amarelada em torno do olho. Tanto no macho como na fêmea, as patas são compridas e a cauda também. O padrão geral das fêmeas e dos juvenis é acastanhado com algumas riscas ténues. Apesar das facilidades de identificação, pode no entanto ser confundido com o estorinho-preto, sobretudo em condições de luz fraca. Ainda assim, a plumagem desta espécie é mate, enquanto a dos estorninhos é brilhante